O Brasil é o 4º país com maior taxa de Diabetes Mellitus na população adulta e a prevalência de Diabetes Gestacional está em torno de 18%, por isso, falar sobre esta doença é muito importante!
O Diabetes Gestacional traz diversas complicações para a mãe e para o bebê: vasculopatias materna, hipoglicemia fetal, malformações fetais, macrossomia fetal, polidramnio, distócias no parto e até óbito intrauterino.
No entanto, todas essas complicações podem ser evitadas se o diabetes for diagnosticado rapidamente e tratado o mais precocemente possível. O diagnóstico de Diabetes Gestacional é feito através de dois exames: glicemia de jejum no primeiro trimestre, e teste de tolerância oral de glicose (TTOG 75g), entre 24 a 28 semanas.
Se a glicemia de jejum for maior que 92 mg/dl ou o TTOG 75g apresentar um ponto alterado (jejum > 92 1h> 180 2h > 153) a gestante já é diagnosticada com Diabetes Gestacional, precisa iniciar acompanhamento em pré-natal de alto risco e deve ser acompanhada por uma equipe multiprofissional experiente (obstetra, endocrinologista, nutricionista, educador físico, etc.).
O tratamento inclui dieta adequada, controle de glicemias, atividade física e, quando necessário, o uso de insulina e outras medicações. O bebê deve ser acompanhado através da ultrassonografia, para avaliar peso, líquido e vitalidade fetal.
E então, vamos nos informar e nos cuidar?!