Você sabia que em 2016 foi instituído também o Outubro Verde como o mês de Combate à Sífilis Congênita? Esta ação serve para estimular o debate e propor ações em busca da eliminação da doença.
A sífilis congênita é uma infecção da gestante infectada e não tratada que passa para o seu filho. Essa disseminação se dá principalmente por via sanguínea, através da placenta. A gestante infectada pode transmitir a sífilis para o seu bebê em qualquer fase da gestação, mas a probabilidade varia com a fase da doença e o tratamento realizado. A contaminação também pode ocorrer de forma direta, no canal de parto, se existir lesão genital na mãe. O aleitamento materno não transmite o Treponema pallidum, a menos que exista lesão mamária por sífilis.
A sífilis congênita tem tratamento e pode ser prevenida. No entanto, tem ocorrido aumento expressivo da doença nos últimos anos. A infecção do feto pode resultar em aborto espontâneo, natimorto, nascimento prematuro ou de baixo peso. Os recém-nascidos acometidos podem apresentar sintomas ao nascimento ou tardiamente, em geral nos primeiros três meses de vida, podendo surgir até os dois anos (precoce) ou após esse período (tardia).
Os sintomas podem envolver diversos órgãos e sistemas, desde pele, órgãos internos até sistema nervoso e ossos, podendo resultar em sequelas que perduram por toda a vida.
E para que a cadeia de transmissão da Sífilis Congênita possa ser interrompida, a informação é fundamental! Informe-se! Consulte seu médico!
Fonte: Blog Pediatra Orienta